Na crônica de hoje, Carlos Augusto Corrêa relembra a história da primeira edição de Terra presente, livro que a TextoTerritório lança no mês de julho. O título já está disponível no site, inclusive com promoção. Clique aqui e reserve o seu.
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Capa, com foto de Carolina Bezerra |
Mas por que essa ansiedade toda em fazer, dele, uma edição caprichada? Porque a primeira, também de 1998, muito bem feita graficamente em quase tudo, pela Dissonnarte Editora, teve um grave defeito: saíra com as páginas trocadas. Capa linda, letra caprichada, papel do bom. E aquele defeito! O livro estava sendo esperado por escritores responsáveis. Angustiado, pedi meses depois a um grande amigo, o professor Miguel Villardi, que fizesse uma edição às pressas, só pra salvar a minha palavra com os colegas de geração. Ele fez com muito prazer. Só que o livro que fora publicado com quase 80 páginas saiu com apenas 39. Fiquei grato até hoje a Miguel. Mas os colegas de geração não perdoaram. E Terra Presente, que estava com portas abertas pra ser resenhado no Globo e no Jornal do Brasil conheceu o escuro. Alguns poemas dele seriam citados na revista Poesia Sempre, segundo Moacyr Felix me falou.
Essas e outras coisas sucederam. Mas deixei passar, fiz outras atividades literárias, me aprimorei na crônica, continuei em meu canto poetando e só agora, mais de 20 anos, o livro ganha vida de novo. Dessa vez, em 2021, em pleno Brasil machucado por um triste governo de direita e pela praga do COVID, lá vem de novo meu Terra Presente incomodar a classe empresarial. Devo essa grande gentileza aos poetas e amigos Alexandre Faria e Oswaldo Martins.
Tenho certeza de que o livro vai sair inteirinho, pronto pra que ninguém diga ser ele tão fininho que, se bater o vento, voa pela janela, como na ocasião me disseram sorrindo. E eu... ah eu.. eu ADOREI!
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