Fui reativar uma página do Facebook, parada desde 2016. E me tocou essa atitude. Mal cheguei, topei com fotos de quatro anos antes. Uma de Carolina de Jesus, adorei rever sua expressão facial tão simples e ao mesmo tempo me lembrar de sua criatividade que comoveu o país.
Fui passando as páginas e deparei com uma foto de Elke Maravilha, aos 16 anos. Mulher de uma beleza, marcada pela sensualidade e uma inteligência agílima. Mais adiante visitei textos meus sobre a discriminação, contra o racismo, a população LGBT e os intoleráveis pedófilos.
Surpresa maior foi ter reencontrado o que escrevi quando ainda engatinhava no manejo do Face. 2013,14, tempo em que só sabia executar a proeza de digitar.
Esses meus olhos movidos também por uma emoção que brota fácil estão à cata de uma crônica escrita em 2012. Quero revê-la pra sentir cheiro de origem. Ali, o início. Esse cheiro, a propósito, me atiça desde criança e que já a caminho da maturidade o senti com mais força. Sim, foi quando num julho friorento de 86 meu velho, já inconsciente de um AVC, partiu.
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