Difícil escolher um nome só. Fico com Drummond e Bandeira, não só pela obra dos dois, mas principalmente porque foram os poetas que inauguraram a poesia para mim.
Qual poeta contemporâneo você colocaria em destaque?
Paulo Henriques Britto, pela qualidade literária e pelo auto grau de invenção. Estou lendo seu mais recente livro: Nenhum Mistério, lançado pela Companhia das Letras.
Uma cidade?
Budapeste, por serem duas cidades numa só e porque eu ainda não a conheço. E também as cidades invisíveis, inventadas por Ítalo Calvino.
Um filme?
Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, Dodeskaden, de Akira Kurosawa e Os Incompreendidos, do Truffaut. Ah, e o próximo filme dos irmãos Cohen, que não sei qual será mas deve ser ótimo como costumam ser seus filmes.
Uma música?
"Apaga o fogo, mané", de Adoniran Barbosa.
Uma bebida?
Normalmente eu bebo cerveja. Gosto das dunkel. Mas ando com vontade de experimentar uns drinks diferentes. Como esse, por exemplo: Drink Park Avenue. Ingredientes: 50ml de Gin Tanqueray, 10ml de vermouth seco Noilly Prat, 1 cubo de abacaxi fresco, 10ml de licor Grand Marnier, 10ml de limão, 5ml de xarope de amêndoas Orgeat. Modo de preparo: Bata todos os ingredientes na coqueteleira. Sirva em uma taça coupette. Decore com uma fatia de abacaxi desidratado e twist de limão taiti.
Melhor lugar para escrever?
O quarto de casa que transformei em escritório. Lá estão meus livros e meus escritos, com todas as minhas anotações. Ou então a simples folha de papel e a caneta que trago sempre no bolso e me permitem escrever em qualquer lugar do planeta.
Melhor lugar para ouvir música?
Um bar onde eu esteja com amigos numa roda de samba.
Um compositor?
Noel Rosa e Beethoven, pela criatividade, pelas obras e pela coragem com que enfrentaram a vida para fazer o que queriam.
Um quadro?
O Abaporu, de Tarsila do Amaral. Chorei de emoção ao vê-lo no MALBA, Museu de Arte Latino-americana, em Buenos Aires.
Cesar Cardoso é escritor, poeta e roteirista. Conheça mais sobre o autor.
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